Outubro é o mês marcado pelo movimento do Outubro Rosa, que existe desde os anos 90. A iniciativa tem como objetivo propagar informações sobre o câncer de mama e, mais recentemente, câncer do colo do útero, promovendo a conscientização referente às doenças,  proporcionando maior acesso aos serviços de diagnóstico e, contribuindo para a redução da mortalidade. Aqui no Brasil, o câncer de mama é apontado como o mais frequente entre as mulheres segundo  informações divulgadas pelo INCA – Instituto Nacional de Câncer. Por isso, é tão importante a gente acompanhar as inovações na prevenção, tratamento e monitoramento da remissão. 

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Quanta gente fala de prevenção, a falta de conhecimento, pouca conscientização e atitude são barreiras à participação no diagnóstico do câncer de mama. Segundo o DataSus, 38% dos diagnósticos só ocorrem nas fases avançadas da doença. A utilização omnipresente de celulares pode torná-los uma plataforma perfeita para a realização de intervenções que aumentem o conhecimento e a sensibilização no rastreio, uma estratégia para a identificação precoce do câncer de mama. Existem países que fazem campanha preventiva por meio de mensagens via celular ou estão inserindo aplicativos em sua estratégia.

O RosaApp, é um aplicativo que atua na prevenção, no controle e no apoio da Saúde da Mulher, traz lembretes sobre mamografia e ultrassom, oferece endereços dos locais mais próximos para realização dos exames, armazena dados para as próximas consultas e oferece dicas sobre hábitos saudáveis e ainda personaliza o cuidado, promovendo a interação com a usuária. Para isso, tem a “Rosa”, um robozinho capaz de conhecer a mulher à medida que o aplicativo é utilizado. 

 

Outra inovação vem de uma startup brasileira que tem atuado na prevenção. A PreviNEO, que aplica algoritmos inteligentes às fichas de anamnese para rastrear e prevenir casos de câncer. Utilizando um questionário que leva em conta diversos fatores, incluindo o histórico pessoal e os hábitos de vida, recolhendo todas as informações necessárias e através da análise de dados observando que se sabe sobre os cinco tipos mais comuns de câncer. E, por fim, avalia as chances de a pessoa consultada desenvolvê-los. Embora a intenção não substitua um diagnóstico tradicional, este é mais um exemplo de como soluções apoiadas em conectividade e na análise de dados podem ajudar na prevenção e na detecção de doenças.

Para o diagnóstico e tratamento a ciência e inovações tem avançado, usando a tecnologia que é possível trazer algumas soluções diante das dificuldades para a vida de quem recebeu o diagnóstico positivo. O INCApp facilita a comunicação com os pacientes que estão em tratamento. O usuário pode acessar suas consultas e exames, saber sobre as unidades hospitalares, informações úteis sobre a internação, entre outras funções. Para quem está passando por esse processo, a gente sabe que o medo é uma fator impactante, e amenizar esse sentimento uma rede de apoio faz toda diferença. Pensando nisso, o aplicativo possibilita o encontro de pessoas que têm ou já tiveram a doença, ONGs de referência no assunto e médicos para criar uma rede de troca de informações e de apoio. Ainda é possível tirar dúvidas em tempo real através do aplicativo com o serviço de atendimento do app.

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Outro exemplo, que está focado em lidar com o pós-diagnóstico é a Rettice Medical. A empresa desenvolveu um implante oco impresso em 3D que permite a regeneração do tecido. Depois da mastectomia, o cirurgião colhe um pequeno pedaço de gordura da área ao redor do seio e o coloca dentro da bioprótese. O pedaço de tecido cresce dentro do implante e o preenche. A cápsula impressa em 3D desaparece completamente após 18 meses. A expectativa é que o produto seja colocado no mercado em 2025.

Vale ressaltar ainda, que o desenvolvimento da ciência aumenta a esperança futura para diagnóstico e tratamento da doença com a utilização a genômica, imunoterapia e anticorpos monoclonais. Futuras evoluções como o CRISPR está revolucionando a edição genética, que funciona como uma tesoura que pode excluir, inserir ou editar com precisão pedaços específicos de DNA dentro das células. Também a  Inteligência artificial, que tem sido utilizada para melhorar o diagnóstico de câncer, o desenvolvimento de medicamentos e a medicina de precisão. Telessaúde que tem fornecido cuidados oncológicos remotamente aos pacientes.

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Hoje a tecnologia e inovação de tratamento têm aumentado as esperanças, mas lembrando que a decisão deve ser tomada na relação médico paciente, analisando caso a caso. 

Vale reforçar que é essencial fazer os exames periódicos com o acompanhamento dos profissionais de saúde capacitados, além de sempre observar as alterações do próprio corpo e fazer o auto exame. Então, vamos continuar essa luta contra o câncer de mama. Boa semana para todos!

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