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FemTechs: tecnologia de saúde e bem-estar para mulheres

By 10 de março de 2021 março 24th, 2022 Blog, Radar, Tendência

As femtechs são startups voltadas para desenvolver soluções tecnológicas focadas na saúde e no bem-estar feminino. Esse mercado, que era emergente, foi mais um que se acelerou com a pandemia e, segundo dados da consultoria Emergent Research, o segmento movimentou $18,75 bilhões de dólares em 2019 e deve atingir os $60 bilhões até 2027 no mundo. Uma taxa de crescimento de 15,6% ao ano.

Saúde e bem-estar

E há diversas inovações em diferentes áreas de saúde e bem-estar feminino. Para iniciar, as femtechs que trabalham com tecidos inteligentes usados na confecção de calcinhas que substituem o uso do absorvente. É o caso da Pantys e da Herself, esta última tem também linhas de roupa de banho e kits pós-parto. Outro exemplo neste segmento são os aplicativos que acompanham os ciclos menstruais e de fertilidade, como o Clue, o Flo e o Ovia

Maternidade

Há ainda aquelas inovações que monitoram os hormônios, como é o caso do Modern Fertility, que oferece kits de teste hormonal para ajudar as mulheres a tomar decisões mais informadas sobre quando ter filhos, e a Inne, que desenvolveu um mini-laboratório de contracepção baseado em medições hormonais com amostras de saliva para medir o nível de progesterona. Há também um wearable chamado Ava Science, que é um bracelete, usado apenas durante o sono, que fornece às mulheres informações personalizadas e em tempo real sobre fertilidade, gravidez e saúde geral.

Sexualidade

Têm também femtechs voltadas para sexualidade feminina, como é o caso da Unbound que usa tecnologias em produtos focados em desmistificar o orgasmo feminino, e da Lioness, que criou um vibrador que se conecta a um aplicativo de smartphone usado para regular a intensidade de vibração do aparelho.

Lioness – Primeiro e único vibrador e aplicativo inteligente que permite que você veja e melhore seus orgasmos

As mulheres mais maduras não ficaram de fora. Entre as inovações está a femtech Athena, que desenvolveu um estimulador pélvico sem fio que funciona como fisioterapia para tratar e prevenir incontinência urinária.

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O mercado de femtech é extremamente promissor, já que há uma grande quantidade de problemas de saúde que afetam mais as mulheres que os homens. Para se ter uma ideia, um estudo divulgado pela BBC Research mostrou que as consumidoras de femtech gastam cerca de $200 bilhões de dólares por ano, e que elas têm 75% mais probabilidade de usar ferramentas digitais para cuidados de saúde do que os homens.