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Flexitarianos impulsionam o mercado vegano no mundo

By 12 de abril de 2023 Blog

O mercado vegano está crescendo estimulado pelas pessoas flexitarianas, ou seja, aquelas pessoas que não são originalmente veganas ou vegetarianas, mas priorizam consumir produtos com proteína de origem vegetal. Segundo pesquisa do Euromonitor, cerca de 42% dos brasileiros que consomem produtos à base de plantas são flexitarianos, enquanto veganos e vegetarianos representam 4% e 6%, respectivamente. 

São justamente os flexitarianos que impulsionam o mercado vegano global, que foi avaliado em US $19,7 bilhões em 2020 e a expectativa é que cresça para mais de US $36,3 bilhões até 2030, de acordo com dados da Allied Market Research. Além disso, dados do Ministério da Economia mostram a ascensão desse mercado aqui no Brasil também, já que em 10 anos, empresas o número de empresas abertas com o termo “vegano” no nome cresceu mais de 500%. Os dados foram levantados pela CNN Brasil em 2022.

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Achocolatado vegano Gogo SqueeZ

Logo, à medida que mais consumidores adotam as dietas flexitarianas, eles também passam essas dietas para os filhos. Por isso, as inovações do mercado vegano são  lanches e refeições para as crianças, como por exemplo a Miyoko’s Creamery, empresa sediada nos Estados Unidos que está produzindo e comercializando queijos e manteigas produzidos com leite vegetal, inclusive em forma de palitinhos de dois grama que podem ser levados como lanche para escola.

O segundo exemplo é uma marca que vende versões de iogurte e achocolatados em garrafinhas para viagem. A GoGo squeeZ lançou uma linha com os produtos à base de planta, feito com leite de amêndoas, e com 30% menos açúcar em comparação ao produto original. A proposta foi atender a demanda crescente dos pais por produtos sem proteína animal na composição.

 

Waffles vegano EnviroKidz

A EnviroKidz, marca de cereais e produtos de café da manhã que atua na América do Norte, lançou uma linha de waffles orgânicos para crianças com fórmulas sem glúten, veganas e feitas sem sabores ou corantes artificiais. Os waffles estão disponíveis nos sabores Canela e Blueberry.

Um outro exemplo é a tradicional marca de embutidos britânica Richmond, que lançou linguiças, almôndegas e presuntos veganos. A proposta da marca é trazer gosto e textura da proteína animal, mas sem tê-la como base. O lançamento foi feito pensando na hora do almoço das famílias do Reino Unido.

Uma inovação governamental foi a lançada pelo Governo da Escócia, que  introduziu recentemente um novo ‘Esquema de Leite e Lanches Saudáveis’, e fornecerá gratuitamente leite vegetal fortificado a crianças menores de 5 anos. O fornecimento desses lanches já era feito antes, mas sem a preocupação dos produtos veganos, que entraram no rol a partir da demanda dos pais que estão seguindo uma dieta vegana ou flexitariana. Já na Califórnia, Estados Unidos, a Muse School, que já tem uma pegada toda sustentável, está introduzindo um cardápio vegano para todos os alunos. A justificativa é justamente a proteção do meio ambiente.

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Movimentos como flexitarianismo, veganismo e vegetarianismo estão se tornando mais populares à medida que fatores como práticas agrícolas desumanas e mudanças climáticas viraram uma preocupação dos consumidores. Mas é sempre bom lembrar que a mudança do estilo de alimentação deve ser acompanhada por profissionais já que existem nutrientes que nosso corpo precisa e que a alimentação tem que entregar. 

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