Tirar uma foto de sua tigela de açaí artisticamente arranjada pode servir a um propósito além de angariar likes no Instagram. Em todo mundo estão surgindo plataformas e aplicativos que ajudam os consumidores a saber exatamente o que estão comendo e se os alimentos estão compatíveis com suas dietas.
O Pinto e o Calorie Mama AI, que utilizam inteligência artificial (IA), permitem analisar as qualidades nutricionais do alimento através de uma imagem. Eles avaliam como uma refeição atende ao plano nutricional específico do usuário, por exemplo uma dieta cetogênica ou vegana. Os aplicativos também indicam alimentos que contenham alérgenos ou ingredientes que provocam intolerâncias alimentares. Além disso, os usuários podem usar o aplicativo para escanear o código de barras de um produto e verificar se é boa opção para suas necessidades alimentares.
Nesse sentido, a Nestlé do Japão usa um aplicativo semelhante para fornecer recomendações de suplementos direcionados para consumidores mais velhos. O programa Nestlé Wellness, convida os usuários a enviar amostras de saliva e exames de sangue, para que possam analisar quais vitaminas estão faltando e quais doenças poderiam ser suscetíveis no futuro, personalizando ainda mais sua oferta. Já na Grã-Bretanha, o Change4Life Food Scanner do Serviço Nacional de Saúde – criado para adultos e crianças – examina os rótulos dos produtos para avaliar os níveis de açúcar, sal e gordura saturada.
Se por um lado a tecnologia e os smartphones têm sido acusados por uma série de problemas de saúde esses aplicativos demonstram o potencial da tecnologia para simplificar os caminhos dos consumidores para o bem-estar.
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Fonte: JWT Intelligence e Fast Company