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Turismo extremo ganha mercado entre os bilionários

By 28 de junho de 2023Blog

O turismo extremo pode ser considerado um braço do turismo de aventura que proporciona experiências super exclusivas e que envolvem alto risco. O ponto principal dessa modalidade é a adrenalina causada pelo perigo ao experimentar algo que pouquíssimas pessoas terão acesso. De acordo com o novo relatório da Grand View Research, o mercado global de turismo de aventura deve chegar a 1 trilhão de dólares até 2030, com uma taxa de crescimento anual de 15,2% entre 2022 e 2030.

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Vários negócios estão surgindo para atender a necessidade de quem tem muito dinheiro sobrando e quer enfrentar experiências altamente perigosas e exclusivas. O primeiro exemplo é a agência de turismo de experiência britânica chamada Black Tomato. Entre seus programas de viagens, ela oferece o Get Lost, uma aventura em que o turista é deixado em um lugar desconhecido, quase inacessível e que sozinho precisa achar o caminho de volta à civilização. Sendo supervisionado de longe, o turista só pode escolher se o local exclusivo será um ambiente polar, desértico, montanhoso, selvagem ou litorâneo. 

Um outro exemplo é a White Desert Antarctica, que oferece excursões de luxo para o Pólo Sul com acomodações que custam US$  15 mil por noite. A experiência pode ser vivida em grupos de até 12 pessoas que escolhem se querem roteiros de 1 a 24 dias. Além disso, a hospedagem dá direito a cardápio gourmet elaborado por um chefe particular. 

Também, tem o exemplo do Madison Mountaineering que é um serviço de guia de montanha especializado em liderar expedições para escalar os picos mais famosos ​​do mundo, incluindo o Monte Vinsion, que fica na Antártica. Além dele, há expedições para o Monte Everest, o K2, o Kilimanjaro, entre outros. As viagens incluem chuveiros quentes, sessões de ioga e uma barraca de jantar com tela de cinema e chegam a custar em torno de 75 mil dólares. A Furtenbach Adventures também oferta expedições ao Himalaia. 

 

Um outro modelo de negócio para atender o turismo extremo é o da EYOS, que oferece iates ou profissionais especializados, caso o interessado tenha seu próprio iate, para levar o turista em uma aventura luxuosa em lugares pouquíssimos explorados. Navegar pelo mar Ártico, Antártico, litoral da Noruega e Groenlândia ou Papua Nova Guiné estão entre as opções de passeios. Além disso, a EYOS também começou a oferecer viagens de US$ 750 mil para a Fossa das Marianas, o ponto mais profundo conhecido no oceano, que tem quase 11 quilômetros de profundidade.

Imagem retirada do site da empresa Blue Origin

Imagem retirada do site da empresa BLUE ORIGIN

Os destinos não se limitam apenas a lugares na terra. A Blue Origin, do dono da Amazon Jeff Bezos, por exemplo, já alcançou a fronteira do espaço com um grupo de pessoas super ricas, em 2021. A Virgin Galactic, do bilionário britânico Richard Branson, anunciou recentemente que lançará em breve seus primeiros voos espaciais comerciais.  As passagens custarão US$ 450 mil. No próximo dia 29 a Virgin promete dar mais detalhes dessa missão. Já o fundador e CEO da SpaceX, Elon Musk, disse que a empresa vai colocar naves estelares em Marte “bem antes” de 2030.

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Printscreen retirado do site da empresa Vollebak

Além das viagens, o turismo extremo também influencia a indústria da moda. A coleção Vollebak Titan é uma gama de roupas criadas com o nível máximo de proteção para ajudar os usuários a lidar facilmente com os ambientes mais exigentes. As roupas foram testadas para sobreviver a temperaturas tão baixas quanto -100 graus Celsius, obtida usando tecnologia feita pela NASA, incluindo cinco cordões que podem ser puxados em caso de nevasca junto com zíperes frontais magnéticos.

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