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Saiba como é o Design Thinking da Mescla

By 29 de novembro de 2021Blog, Design Thinking

O Design Thinking é uma abordagem mundialmente conhecida, que tem o objetivo de resolver um problema complexo partindo da óptica dos usuários, ou seja, o ser humano é colocado no centro da questão para ser ouvido e a partir dessa conversa, são geradas uma série de ideias que irá contribuir para a resolução do desafio proposto.

Na Mescla, o Design Thinking é uma solução extremamente personalizada entregue através de um caderno digital que contém dados e informações qualitativas que respondem o desafio proposto pelo cliente e traz um perfil dos usuários daquele negócio. O material serve para que o design de um novo serviço, produto, ou até mesmo a construção de uma identidade, seja feita de forma assertiva, alinhada com as necessidades dos públicos envolvidos. 

Veja também: Saiba como é o Caderno de Tendências da Mescla

Metodologia

O Duplo Diamante é o método utilizado no processo do Design Thinking da Mescla. Nele são projetados quatro triângulos que representam os momentos alternados de divergência e convergência de pensamento que dá base para nossa equipe trabalhar cada passo do estudo. 

Metodologia base para o Design Thinking da Mescla

Imersão: primeiro passo para o desenvolvimento do projeto

Durante o briefing é definido, junto ao cliente, os usuários do negócio ou serviço a serem pesquisados e qual o desafio que deve ser resolvido tendo esses usuários no centro. Mesmo definido pelo cliente no briefing, o desafio é revisto após a construção das personas porque ele deve ter como base a perspectiva do cliente e dos usuários, não a do mercado. 

Em seguida, utilizando a metodologia STEEP, é apresentado o painel contextual, que traz artigos, notícias, dados e informações que embasem a equipe e o cliente sobre contexto que o negócio está inserido, dentro de 5 aspectos: Sociedade, Tecnologia, Meio Ambiente, Economia e Política.

Cada tópico destacado nos temas estão com links para as fontes pesquisadas

Análise e Síntese

Nessa etapa, a Mescla trabalha com a triangulação de pesquisa, em que a equipe vai às ruas entrevistar os usuários do negócio e conhecer melhor o universo em que ele está inserido. O cruzamento dessas informações complementa todo o comportamento do ser humano. A triangulação da pesquisa compreende três aspectos:

  1. Experimentação – olhar o outro do ponto de vista externo, ver seu comportamento, suas atitudes e absorver sua linguagem corporal para contribuir com as informações;
  2. Observação – a empatia também passa pela experiência de vivenciar. Se colocar no lugar do outro para trazer respostas fidedignas para os questionamentos;
  3. Pesquisa de campo – conversar para compreender. Ouvir é a melhor ferramenta para criar empatia e entender o que as pessoas desejam e precisam.

Para a Pesquisa de Campo, um questionário é elaborado com base no desafio a ser resolvido e diante das dúvidas postas pelo cliente na hora do briefing. São entrevistadas de 6 a 10 pessoas.

Personas – o ponto central do projeto

A partir da realização das entrevistas as informações são consolidadas, analisadas e sintetizadas em um Mapa de Empatia, que permite estruturar um perfil coerente de um grupo de pessoas. Esses perfis, chamados de persona, são arquétipos ou personagens semi-ficcionais concebidos a partir da síntese de comportamentos observados nos usuários e não usuários. É ao olhar para essas personas e suas necessidades, que a equipe da Mescla vai elaborar ideias inovadoras para resolver o desafio do cliente.

A persona tem uma bio, que sintetiza os padrões de comportamento, de 5 a 10 necessidades e uma frase que a representa.

Em uma segunda página, referente a mesma persona, são selecionados oito destaques, frases ou comportamentos importantes para o cliente prestar atenção. 

Veja também: Case Beeva

 Ideação – hora de colocar a criatividade para jogo

Uma equipe multidisciplinar é reunida para criar ideias que contribuam para resolver o desafio proposto. É feito um brainstorming para que, diante das informações que já foram colhidas, a equipe possa desenvolver o máximo de insights possíveis. 

Após a organização de todas as ideias, é a hora de utilizar a matriz de priorização para direcionar melhor o cliente e contribuir para seu plano de ação. Nela, as ideias mais importantes, de acordo com a avaliação da equipe, são reunidas e divididas em “alto/baixo impacto” e “alta/baixa complexidade”. São selecionadas 15 para ir para uma tabela que seja mais visual para o cliente.

Exemplo de apresentação dos insights já selecionados através da matriz de priorização

A apresentação dos insights gerados também são separados por temas. Exemplo: comunicação e marketing, novos produtos, vendas, entre outros. A proposta é deixar ainda mais claro para o cliente quais áreas da empresa devem tocar aquelas ideias.

Conclusão – síntese do estudo e próximos passos para o cliente

Agora é hora de alinhar tudo que foi pesquisado e organizar as ideias propostas para a resolução do desafio. Nos próximos passos mostramos a conclusão do Design Thinking, apresentando até três pontos de atenção para o cliente. Além de sugerimos um passo a passo para que o cliente crie um plano de ação que seja efetivo para sua equipe. 

Por fim, o cliente recebe de forma estruturada todos os conteúdos colhidos no processo como material anexo. São os questionários e informações do mapa de empatia, organizadas por usuários/não usuário, com todas as respostas que foram fornecidas durante as entrevistas.