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Moda rastreável: formas de identificar a procedência de produtos

By 31 de maio de 2023Blog

As indústrias tradicionais como moda e bem-estar estão, cada vez mais, sendo pressionadas pelos consumidores a buscar alternativas sustentáveis para a produção de seus itens e ainda deixar claro que alternativas são essas, por meio da transparência absoluta da sua cadeia de fornecimento. Por isso, várias marcas estão investindo em ferramentas, plataformas e contratações de especialistas para colaborar nessa transformação. Na coluna da semana a gente traz além das inovações, o surgimento de uma nova área de atuação que pode ser chamada de “rastreabilidade”. moda rastreável

Veja também: Inovações criadas com o uso de blockchain na cadeia produtiva

O primeiro exemplo é a marca de luxo Chanel, que já implementou um departamento para se dedicar ao que eles chamam de “transformação responsável” e que atribuiu a esse departamento a responsabilidade de rastrear suas matérias-primas. Em seu site tem os compromissos da marca com o clima até 2030 e os relatórios de desempenho. moda rastreável

A Pangaia, que já é comprometida com a produção de roupas ambientalmente responsáveis, implementou a função de rastreabilidade para sua equipe de impacto, com o objetivo de gerenciar o mapeamento da cadeia flexível e as certificações de recursos. Já a VF Corp, responsável por marcas como Supreme e  The North Face, pretende rastrear completamente seus cinco principais materiais até 2027.

Uma iniciativa interessante foi da marca de varejo britânica Selfridges, que vende roupas e cosméticos. Ela iniciou a busca pela origem dos produtos por meio de um questionário de autoavaliação entregue aos fornecedores e parceiros de marca para saber junto a eles as práticas de comércio justo e os compromissos materiais. A Selfridges quer ter a rastreabilidade dos seus itens até 2030. moda rastreável

A marca francesa Chloé já disponibilizou, este ano, uma identificação digital para rastreabilidade e autenticidade de revenda em todos os produtos rotulados. O programa é apoiado pelos fornecedores e fabricantes da Chloé, a plataforma empresarial EON e a plataforma de propriedade digital Trust Place, que ajudarão coletivamente a rastrear os produtos de seda, lã e couro da marca.

Veja também: Indústria têxtil inova na busca por sustentabilidade

Imagem: Facebook TrueTrace

E por falar em plataforma, a TrusTrace é focada na indústria da moda e se propõe a mapear fornecedores, rastrear toda a cadeia de valor e a rastrear em tempo real do material certificado em uma plataforma orientada com Inteligência Artificial. A plataforma tem mais de 250 mil produtos e materiais rastreados. moda rastreável

Um outro exemplo é a empresa de vitaminas e suplementos Ritual. A sua iniciativa chamada Made Traceable® permite aos consumidores não só ler uma lista completa de ingredientes, mas também compreender a origem de cada ingrediente e porque foi adicionado à fórmula. Os clientes podem visualizar todos os detalhes de fornecimento, embalagem e formulação no site da empresa.

Um exemplo brasileiroé a  Renner, que está implementando a rastreabilidade via blockchain em seus jeans. A primeira coleção entrou nas lojas ano passado, com 5 peças (duas masculinas e três femininas) e por meio da tecnologia é possível acompanhar todo o ciclo produtivo, do cultivo do algodão à fabricação das peças. A meta é rastrear de forma digital todo o algodão utilizado pela companhia até 2030.

Imagem: Forbes Brasil

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