A personalização é um atributo cada vez mais valorizado pelo consumidor. Um estudo da Forrester, por exemplo, descobriu que 77% dos consumidores escolheram, recomendaram ou pagaram mais por uma marca que oferece um serviço ou experiência personalizada, enquanto a Accenture descobriu que 75% dos consumidores são mais propensos a fazer uma compra quando as recomendações são personalizadas para eles. Uma das formas mais assertivas de fazer a personalização é utilizando Inteligência Artificial, e as marcas de beleza estão investindo muito nessa tecnologia, especialmente quando trata-se de maquiagem e cuidados com a pele.
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A primeira inovação é a Skin Match, empresa de tecnologia que usa a inteligência artificial para guiar as escolhas de produtos de beleza. Um dos softwares da marca simplifica a busca do tom correto de base ou corretivo. A Inteligência Artificial reconhece 112 os tons de pele promovendo possibilidades maiores de inclusão e diversificação. A empresa oferece a tecnologia a diversas varejistas e uma vez o consumidor utilizando o software, todo histórico dele fica armazenado e pode ser acessado em qualquer loja que também tenha o serviço.
Teste da Proven Skincare
As outras inovações vêm das empresas de cosméticos que estão se associando às empresas de tecnologia para desenvolver suas próprias inteligências artificiais. Um desses exemplos é a IL Makiage, de Nova York, que quer usar a tecnologia para analisar problemas de pele e cabelo, avaliar o envelhecimento e sugerir tratamentos necessários.
A marca de skincare Proven, por exemplo, alimenta a sabedoria de 4.000 artigos científicos e 20 milhões de análises de consumidores em sua plataforma de Inteligência Artificial para entender o que funciona para cada usuário. Para ter acesso a fórmula personalizada, o cliente responde um quiz de três minutos na plataforma, que ajuda a empresa a formular uma rotina de cuidados especificamente para aquela pele, considerando o estilo de vida e o meio ambiente. O produto é formulado sob supervisão de dermatologistas e chega ao consumidor em três frascos multifuncionais.
A Atolla também usa recursos de Inteligência Artificial para personalizar soros faciais para consumidores usando dados coletados por meio de questionários e testes (medindo níveis de óleo, umidade e pH) que são processados pelo algoritmo da empresa. Ano passado, a Atolla foi adquirida pela Function of Beauty, famosa marca que vende produtos personalizados para o cabelo e para o corpo.
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A Openface é uma empresa europeia que está apostando em Inteligência Artificial para personalizar os tratamentos para a pele. O foco da tecnologia é na identificação das várias doenças da pele como acne, vermelhidão ou ressecamento para recomendar um soro personalizado e controlado por dermatologistas. Antes de expandir para outros mercados a empresa quer adquirir uma licença de software médico.
Já a marca asiática Lululab desenvolveu o LUMINI, uma solução personalizada de cuidados com a pele que usará a tecnologia de Inteligência Artificial para escanear, diagnosticar e recomendar serviços. A empresa também expandirá sua oferta B2B para dermatologistas, clínicas de cirurgia estética, lojas de cosméticos e salões de beleza.
A L’oréal está cada vez mais inserindo tecnologias emergentes em seus negócios. Um exemplo é o ModiFace, que usa a Inteligência Artificial do Google para melhorar a experiência de compra dos consumidores. O sistema disponibiliza experiências como prova virtual de maquiagem, prova virtual de cor de cabelo e compras em realidade aumentada. Já o dispositivo Perso leva a fábrica da L’oréal para dentro da casa do consumidor. O equipamento utiliza Inteligência Artificial para analisar dados sobre a condição da pele de um usuário, por meio de uma selfie carregada, condições ambientais, por meio de dados de localização, e preocupações de cuidados com a pele inseridas pelo usuário para dispensar fórmulas personalizadas. Atualmente, o Perso pode ser usado para personalizar batom, base e produtos para a pele.
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