O mercado dos vinhos está entre aqueles que cresceram bastante nos últimos anos, especialmente durante a pandemia. Espera-se, segundo a consultoria Statista, que o volume médio por pessoa no mercado de vinhos seja de 3,14 litros este ano e que a receita totalize 333 bilhões de dólares em 2023, com um crescimento anual de 5,52% até 2027. E, claro, onde tem consumo, tem investimento em inovação. Por isso, na coluna de hoje a gente traz algumas delas.
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O primeiro exemplo é a Vinovest, uma plataforma criada para tornar mais acessível o investimento em vinhos, ou seja, um espaço que conecta quem investe em vinhos com as melhores oportunidades do mercado global. O trabalho é personalizado por meio de um questionário que traça o perfil do usuário e eles podem contar com um consultor robótico que usa Inteligência Artificial para rastrear e avaliar o próprio portfólio de vinhos, além de orientar novos investimentos a qualquer hora do dia.
O segundo exemplo chama-se Wine Wall, uma máquina super moderna e automatizada que armazena, carrega e distribui vinhos. Ela consegue abrigar 600 garrafas com armazenamento adicional para outras 36 e tem um braço robótico que escolhe e dispensa as garrafas. Além disso, a máquina usa uma Inteligência Artificial que pode sugerir combinações de comida e vinho, identificar 600.000 rótulos e registrar as preferências e classificações do proprietário a longo prazo. A máquina está à venda por cerca de 180 mil dólares.
Já a startup californiana Tastry usa tecnologia de Inteligência Artificial para avaliar o perfil de sabor de um vinho e gerar recomendações para os consumidores. Segundo a startup, ela consegue prever quais vinhos um indivíduo vai gostar antes de experimentá-los, cruzando os dados da química do vinho com um banco de 248 milhões de paladares de consumidores. O objetivo é que as vinícolas possam analisar seus rótulos e saber exatamente qual perfil de pessoa vai gostar daquele vinho.
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Um outro exemplo que usa Inteligência Artificial, mas vai além dos vinhos é a Cecília, uma robô bartender que opera usando reconhecimento de voz e IA e pode conversar com o cliente além de misturar e servir coquetéis mais rápido do que um ser humano. Cecilia se destaca por conseguir interagir com clientes como Alexa interage com seu usuário.
Passando para outro tipo de tecnologia, a Blind Horse Winery, vinícola americana, decidiu lançar uma edição de colecionador com rótulos em NFT. A ideia da vinícola é que o consumidor pudesse comprar as duas versões do vinho físico e a em NFT uma para consumir e outra para ter e exibir. Foi uma forma que a vinícola achou de integrar um produto tradicional no mundo digital.
A empresa de tecnologia Everledger em parceria com a Avery Dennison, especialista em rotulagem e adesivos, está usando a tecnologia blockchain para combater a falsificação de vinhos. A ideia é criar rótulos inteligentes que podem ser rastreados. Uma simples digitalização do rótulo via smartphone revela a história do vinho, provando sua autenticidade para o comprador e oferecendo informações valiosas sobre a jornada do vinho, da uva e da garrafa para o produtor. Esse rastreamento está sendo implementado com os vinhos da Wine Trade Network de Napa Valley, nos Estados Unidos. A Everledger também é utilizada para certificar outros mercados, como diamantes, por exemplo.
Uma inovação de embalagem que vem de uma vinícola francesa que criou para um de seus champagne uma embalagem feita de brotos de videira reciclados e polpa de papel moldada. O nome da embalagem é ‘Belle Epoque Cocoon’, da Maison Perrier-Jouët. A embalagem consegue juntar a elegância com a circularidade e a reciclabilidade que os tempos de hoje exigem.
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