Hoje vamos falar sobre saúde e bem-estar principalmente para as mulheres, que vivem diversas mudanças ao longo da vida, desde a primeira menstruação até a menopausa. Cada etapa traz sensações e experiências únicas. Entre essas fases, a gestão da fertilidade tem ganhado destaque recentemente. E tem algumas perguntas que estão mais frequentes entre mulheres de 20-49 anos, como: “Ter ou não filhos?”, ou “tenho filhos logo ou me dedico à minha profissão?”, ou ainda “Devo congelar óvulos?”, e essas perguntas são acompanhadas de reflexões e decisões importantes sobre esse processo.
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Imagem retirada de banco de imagens da internet
Segundo um relatório recente da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 17,5% da população adulta global – 1 em cada 6 pessoas – sofre de infertilidade em algum momento da vida. Isso mostra a relevância de discutir e implementar estratégias de gestão da fertilidade, especialmente considerando que as mulheres, de modo geral, lideram essas iniciativas.
E vendo esses dados, dá para perceber como a gestão da fertilidade é uma decisão super importante. Afinal, decidir quando ou se quer ou não ter filhos não é nada simples. Mas, olha que interessante: o mercado está cada vez mais atento a isso e criando soluções para ajudar. É um movimento que mistura inovação, saúde e bem-estar. Vamos ver alguns exemplos que estão fazendo a diferença nessa área.
Começando pelos Estados Unidos, empresas como Google, Apple, Facebook e Starbucks, começaram a oferecer o congelamento de óvulos como um benefício para suas funcionárias. Essa medida permite que as mulheres escolham o momento ideal para a maternidade, sem prejudicar suas carreiras. E isso é sim baseado em dados, 77% dos entrevistados da pesquisa Carrot’s Fertility at Work disseram que ficariam mais tempo na empresa se ela oferecesse benefícios de fertilidade; 88% considerariam até mesmo mudar de emprego para ter acesso a esses benefícios.
A opção por congelar os óvulos vem ganhando espaço, trazendo dados daqui do Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concluiu que, em 2023, foram realizados 4,3 mil ciclos de congelamento em mulheres com menos de 35 anos, representando um aumento de 97,9% em relação aos 2,1 mil ciclos realizados em 2020.
Inclusive, lembra que falamos sobre a possibilidade dessa opção ser um benefício do trabalhador garantido pela empresa? Tem negócio que surgiu para tornar isso possível, que é o caso da empresa brasileira Nest Fertilidade que desempenha um papel crucial proporcionando às empresas uma oportunidade de investir no bem-estar de seus funcionários. Ao oferecer acesso a uma ampla gama de serviços especializados, incluindo consultas médicas e tratamentos de fertilidade, a Nest ajuda as empresas a criar ambientes de trabalho mais inclusivos e compassivos.
Já a ProFaM é uma organização especializada na preservação da fertilidade e saúde da mulher, que entrega soluções inovadoras e personalizadas, incluindo o congelamento de tecido ovariano, com o intuito de entregar soluções para que as pacientes possam manter o seu bem-estar e as suas opções reprodutivas no futuro.
Imagem retirada do site da Flo
Bom, nós já falamos de empresas que realizam o processo de congelamento dos óvulos e demais serviços. Só que também temos outro lado da gestão da fertilidade, os aplicativos que acompanham, registram e direcionam o processo. Um case de sucesso é o Flo Health, que alcançou o status de unicórnio após levantar US$200 milhões em uma rodada de investimentos liderada pela General Atlantic. O sucesso do aplicativo é devido suas funcionalidades focada na saúde feminina, oferecendo serviços como calendário menstrual e calculadora de ovulação, estando presente em diversos países, incluindo o Brasil
Já na Hertility, as mulheres podem obter informações proativamente sobre seus hormônios e fertilidade e obter apoio sobre o que fazer a seguir, tudo sem sair de casa. Com testes hormonais caseiros personalizados, diagnósticos inovadores (elas podem sinalizar nove das condições ginecológicas mais comuns em apenas 10 dias) e acesso a uma rede de especialistas em saúde ginecológica, a Hertility cobre todas as fases da saúde reprodutiva da mulher, da menstruação até a menopausa.
Outro exemplo é o Natural Cycles, é o primeiro aplicativo contraceptivo a receber a autorização do FDA, é uma nova opção de método contraceptivo natural e não invasivo baseado em monitoramento da temperatura corporal. Nada de hormônios, só tecnologia para entender o ciclo.
Quando olhamos para iniciativas locais, temos especialistas em reprodução humana, fiv e congelamento de óvulos. Um exemplo disso é a Dra.Juliana Cotrim que faz parte da Clínica Afeto aqui em Maceió.
Diante desses dados, fica evidente a importância de discutir e implementar estratégias eficazes de gestão da fertilidade. Seja por meio de políticas públicas, iniciativas privadas ou uso de tecnologias, é crucial fornecer suporte adequado para que indivíduos e casais possam tomar decisões informadas sobre sua saúde reprodutiva.
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