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Gen Z no mercado de trabalho

By 30 de outubro de 2024Blog

A geração z, é aquela na qual as pessoas nasceram entre 1996 e 2010, ou seja, a primeira a ser totalmente nativa digital, já nasceram em frente às telas com o mundo conectado à internet. Desde a infância, eles têm contato com dispositivos móveis, redes sociais e tecnologia. E, o desafio atual,  tem sido encaixar essa geração no mercado de trabalho.  

Veja também: Os diferentes formatos de trabalho no pós-pandemia

O Relatório de Tendência de Gestão de Pessoas 2024, desenvolvido pelo Ecossistema GPTW e Great People, apontou que  68% das empresas classificaram os GenZ como os que proporcionam maior desafio para a gestão de pessoas. E essa preocupação com a adaptação é válida, já que a geração Z deve representar 25% da força de trabalho mundial até 2025, segundo um relatório da consultoria McKinsey. 

As expectativas entram em conflito quando diferentes gerações necessitam trabalhar em conjunto, e isso tem afetado a permanência dos Gen Z nos empregos. A empresa Intelligente.com realizou uma pesquisa com líderes empresariais nos EUA que concluiu que  seis em cada dez empresas demitiram profissionais da Geração Z em poucos meses. Os motivos pelo qual isso aconteceu incluem percepção de falta de preparo, resistência a feedbacks e uma comunicação considerada inadequada. 

Imagem retirada de banco de imagens

Vale lembrar, Edjane, que essa geração vive alguns percalços… Eles cresceram em meio a rápidas mudanças onde tudo é para já e os trabalhos considerados seguros e tradicionalmente estáveis começaram a  sofrer mudanças, principalmente na época da pandemia momento que a geração Z começou a entrar no mercado. A dificuldade na adaptação não quer dizer que sejam profissionais ruins, mas pode ser visto como um reflexo de tudo que compõe os acontecimentos vividos por eles. Por isso, existem algumas particularidades, como as novas formas de trabalho, a priorização do bem-estar e a dificuldade em se comunicar devido a forte imersão nas redes sociais que ao contrário de ambientes formais, é possível responder sem precisar de e-mails, reuniões ou qualquer tipo de comunicação extensa. 

 

E já que os GenZ estão mais que familiarizados com a internet na hora de procurar dicas e saber mais sobre o mercado de trabalho, essa geração conta com a ajuda das redes sociais. E quando pensamos em rede para procurar mais sobre emprego, logo vem na cabeça o Linkedln, mas na verdade é o TikTok que faz sucesso com o conceito de “Trabalho Estético” ou “Work Aesthetic” que são conteúdos que mostram detalhes da rotina no trabalho, seja a estética do local, as vantagens proporcionadas pela empresa ou a maneira flexível do emprego. 

@maisyleighs

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♬ Otra Vez – ProdMarvin

 

É comum vermos como um tema forma uma espécie de comunidade, principalmente para os Gen Z, que aprenderam desde cedo a partilhar suas aspirações na internet, e hoje vemos isso nas redes sociais. Um exemplo de produtora de conteúdo que construiu uma conexão com seu público mostrando a sua rotina trabalhando em um formato híbrido, inspirando e destacando os benefícios das novas formas de trabalho é a criadora de conteúdo digital Lais Pinheiro, a publicitária atuante na área de marketing divide com seus seguidores a rotina CLT de maneira híbrida. 

Inclusive, um exemplo que aborda um dos maiores interesses dessa geração é a conta Adoro Home Office presente no TikTok e também no Instagram, que produz conteúdos sobre novos formatos de trabalho trazendo notícias, entrevistas e dados sobre vagas de empregos remotas ou híbridas. Perfis focados em vagas que atendem a essa aspiração formatos que após a pandemia começaram a crescer e estão ganhando espaço. 

Veja também: Bem-estar no ambiente de trabalho 

Segundo o estudo Global Talent Trends 2024, até o final de 2023, 65% das empresas já adotavam o modelo híbrido, 23% o presencial e apenas 12% o remoto total. A preferência da Geração Z, no entanto, está nas vagas híbridas e remotas, que ainda são as menos oferecidas, o que contribui para a alta rotatividade. Além disso, 15% dos Gen Z buscam líderes inspiradores e ambientes de trabalho mais humanos e acolhedores. Esses dados foram revelados pela pesquisa da WeWork.

Imagem retirada do site da Networkme

 

Olhando para essa união de oportunidades de trabalho e tecnologia, tem empresas que estão facilitando a vida dos GenZ no mercado de trabalho. É o caso da Networkme, o primeiro ecossistema que utiliza a tecnologia para conectar educação ao mercado de trabalho. Os usuários podem acessar o simulador de carreiras, se conectar a empresas sincronizando os perfis ideais e reduzindo riscos nas contratações . 

Já para lidar com os novos integrantes do mercado de trabalho, as empresas precisam alinhar sua cultura organizacional para que todos sintam-se parte da empresa. Para guiar empresas nesse processo, a Culturise, é uma ferramenta para consultores e equipes de RH, que busca revelar os aspectos culturais que mais impactam a organização. A empresa utiliza IA para sincronizar valores e comportamentos dos colaboradores com insights necessários para tornar o ambiente agradável para todos. 

Muitas empresas estão investindo em estratégias para integrar melhor as diferentes gerações em suas culturas organizacionais. A Deloitte, por exemplo, promove workshops que abordam a diversidade geracional, focando em escuta ativa, empatia e comunicação clara para evitar conflitos. No Google, existe a mentoria reversa, onde os mais jovens ensinam os mais velhos sobre novas tecnologias, enquanto estes compartilham suas experiências. A Procter & Gamble organiza fóruns regulares para que colaboradores de todas as idades possam contribuir nas decisões. E na Unilever, ações de team building e um ambiente de aprendizado mútuo valorizam as habilidades de cada geração, promovendo um espírito de colaboração e respeito.

Outra plataforma que faz curadoria de vagas de emprego é a Remotar Jobs, conecta empresas a pessoas que buscam trabalho sincronizando dados e construindo um perfil personalizado. A plataforma funciona tanto para as empresas buscarem colaboradores, quanto para as pessoas encontrarem as empresas que se encaixam no perfil.  

Um ponto de atenção para as empresas, para integrar melhor as gerações, elas precisam construir uma cultura organizacional que valorize tanto a experiência e o conhecimento das gerações mais antigas quanto a adaptabilidade e o dinamismo da Geração Z,, é que em um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico e em constante mudança, é fundamental que as empresas estejam abertas às novas necessidades trazidas pelos Gen Z, que priorizam o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, flexibilidade no modelo de trabalho, e uma comunicação mais direta e menos formal. Incorporar essas demandas é essencial, pois as tendências mostram que o futuro do trabalho será marcado pela agilidade e pela colaboração em equipes intergeracionais. Criar políticas de treinamento, flexibilidade e valorização das diversas perspectivas gera não só um ambiente de trabalho mais harmônico, mas também aumenta a inovação, engajamento e retenção de talentos. À medida que o mercado se transforma, a habilidade de integrar múltiplas gerações será um diferencial para as empresas que buscam crescer e se adaptar continuamente.

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