Em tradução livre, a joyeconomy significa “economia da alegria” e no mundo das tendências é o termo utilizado para nominar a nossa necessidade por movimentos que transmitam positividade e felicidade. Isso se traduz de diferentes maneiras. Desde paletas de cores vibrantes e ousadas, passando por atividades que elevem o humor, até chegar ao consumo de conteúdo positivo, que inclusive foi uma das apostas da Mescla neste início de ano. Na coluna desta semana, a gente vai fazer um passeio sobre as iniciativas que estão marcando a joyeconomy em diversas áreas.
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A gente começa destacando um aplicativo, lançado no ano passado. O Gas chegou a liderar durante semanas como app gratuito mais baixado da Apple Store. Seu conceito gamificado permite que os usuários respondam a perguntas de múltipla escolha que são positivas e orientadas para elogiar seus colegas. Destinado a adolescentes, o aplicativo exige que os usuários indiquem sua escola e distribui elogios em sua plataforma, motivando os usuários a continuar a elogiar os outros, promovendo um ambiente de aplicativo positivo e cooperativo. Joyeconomy
Um outro exemplo desse movimento foi o feito pelo McDonald’s nos Estados Unidos ao lançar, em outubro do ano passado, o “Happy meals para adultos”. O projeto é uma coolab com a marca de streetwear americana Cactus Plant Flea Market e a proposta foi trazer felicidade por meio da nostalgia de ter uma espécie de Mc Lanche Feliz para gente grande. O menu contempla Big Mac ou McNuggets de frango de 10 peças, com batatas fritas e uma bebida. Além de trazer uma das esculturas em miniatura dos antigos mascotes do méqui. Joyeconomy
Já a empresa canadense Houseplant, que vende cannabis, inovou ao lançar embalagens ao estilo de peças de lego para serem colecionadas. Os recipientes vêm em três cores ousadas, correspondentes às diferentes cepas de cannabis. A ideia é melhorar ainda mais a experiência do cliente com a marca.
Em relação ao exercício físico, a psicóloga Kelly McGonial criou uma sequência de movimentos que, segundo ela, deixa as pessoas felizes. Chamada de Joy Workout, os movimentos foram destaque no The New York Times como uma maneira de aumentar o ânimo por meio do movimento. Já a Fitbit, marca que utiliza dispositivos vestíveis para monitorar o condicionamento físico, lançou o “Body Response”, que monitora as reações corporais como temperatura da pele e níveis de suor para alertar ao usuário sobre o sentimento e mentalidade daquele momento. É uma espécie de rastreamento de sensações.
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Quando a gente vem para o segmento de varejo, a Joyeconomy se apresenta por meio de ativações coloridas e colaborações da cultura pop para envolver os consumidores com positividade e criatividade. Um exemplo disso foi a colab Louis Vuitton com a artista japonesa Yayoi Kusama que criou uma coleção de bolsas com os desenhos da artista que são super coloridos, vibrantes e alegres e fez as vitrines de suas principais lojas no mundo coloridas e super tecnológicas que viraram atração turística.
Ainda na onda das colabs, a marca de luxo espanhola Loewe fez uma coleção cápsula com o filme de fantasia japonês Howl’s Moving Castle. O trabalho produziu bolsas e peças super alegres e coloridas e ainda proporcionou uma loja pop-up que trouxe a representação de cenários do filme. Já a H&M, que fica no bairro de Williamsburg, no Brooklyn, em Nova York, inaugurou um playground tátil para promover sua linha fitness. O estúdio de atividade física instalado na loja proporcionou por tempo determinado aulas gratuitas e cromoterapia, deixando o ambiente da loja bem alegre.
Ao captarem necessidades emergentes de consumo e traduzirem em ações em suas marcas, os negócios estão inovando. Por isso, o estudo de tendências é tão fundamental para quem quer estar sempre atual e alinhado com seu consumidor. Joyeconomy
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