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Design Thinking: Case Beeva

By 11 de setembro de 2020abril 30th, 2021Blog, Cases Mescla, Design Thinking

BEEVA E MESCLA

A ideia de ter uma foodtech; termo usado para falar de todos os recursos tecnológicos que estão relacionados ao desenvolvimento do produzir, servir e consumir alimentos; voltada para produtos de apicultura, que integrasse tecnologia, informação e inovação respeitando ao máximo o meio ambiente começou a ganhar forma em 2017. Três  anos mais tarde, a Beeva chegou até a Mescla com a necessidade de identificar suas personas, para elaborar a melhor estratégia de comunicação e desenvolver a experiência do usuário.

“Quando buscamos a Mescla, nós queríamos iniciar um processo de definição de estratégia de comunicação para os potenciais clientes da Beeva, e a partir daí, organizar a experiência do usuário, compreendendo suas expectativas, e conhecendo mais seus canais de informação e compras. A Mescla nos ajudou a entender com profundidade os perfis de usuários que se relacionam de uma forma direta com a Beeva, exatamente o que estávamos precisando para nortear a estratégia de comunicação e a implementação das ferramentas de interação”. 

Jannyne Barbosa – diretora executiva da Beeva

SOLUÇÃO

Para atender a necessidade do cliente, a Mescla utilizou a abordagem do Design Thinking, que propõe olhar para uma questão sobre a perspectiva das pessoas envolvidas, identificando barreiras e gerando alternativas viáveis para superá-las.

PASSO A PASSO

No briefing foram detectados os usuários (9) e não-usuários (1) que seriam investigados, e as outras necessidades que a Beeva queria sanar.  Em seguida, a Mescla desenvolveu questionários para cada segmento de público, mapeou os entrevistados e preparou a equipe de pesquisa que iria entrevistar de 6 a 8 pessoas de cada segmento de usuários e não usuários, ou seja, para o projeto da Beeva foram ouvidas 60 pessoas.

Mapa de empatia

A próxima etapa é a construção do mapa de empatia. Tudo que foi captado durante a entrevista é colocado numa ferramenta que condensa o que cada entrevistado pensa, sente, vê, fala, faz, ouve, as dores e os ganhos relacionados à questão analisada. Cada grupo de usuários e não usuários ganha um mapa de empatia.

Com todas as informações mapeadas é a hora da construção das personas, que são arquétipos concebidos a partir da síntese de comportamentos observados durante as entrevistas com os usuários e os não usuários. Ou seja, todas as características em comum de um mesmo segmento são usadas para construir uma pessoa fictícia. A pesquisa da Beeva gerou 11 personas, com características, necessidades e dores específicas.

É a partir do conhecimento dessas personas que são gerados insights, soluções criativas, para atender as expectativas delas. Assim, a empresa poderia aprimorar o modelo de negócio, produtos e serviços dela. Para cada insight gerado, neste caso foram 201, a Mescla também classifica o grau de viabilidade para o negócio, desejo das pessoas e a possibilidade técnica

O último passo é o protótipo. No projeto Beeva, o escolhido foi a proposta de um Kit de produtos Beeva focado em nutricionistas, um público que influencia o consumo dos produtos derivados da apicultura. A entrega final do Design Thinking é a construção das personas, com insights e protótipo. 

 

CONCLUSÃO

Foto: Instagram @beevabrazil

Com o Design Thinking realizado, a Mescla pôde ajudar a Beeva a entender com profundidade os perfis de usuários que se relacionam de uma forma direta com a estratégia de negócio da empresa, com uma metodologia colaborativa e de investigação em profundidade. A partir dos insights gerados, diversas sugestões foram estruturadas e implementadas desde o desenvolvimento de rótulos, apoiando a diferenciação do produto, à ações que fortalecem o posicionamento da marca no mercado como a abordagem da sustentabilidade na narrativa dos produtos.