A Wunderman Thompson lançou recentemente um relatório que traz as tecnologias emergentes que vão moldar o futuro. Inteligência Artificial, blockchain, Web 3.0, metaverso e a realidade estendida estão entre essas tecnologias, que hoje proporcionam diversas inovações que já podem ser usadas em nossa vida prática.
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O primeiro exemplo é a NextMind, startup francesa que produz uma interface cérebro-computador que codifica a atividade neural em tempo real, dando ao usuário a capacidade de controlar objetos usando apenas sua mente. a interface funciona com uma espécie de faixa que se encaixa ao redor da cabeça e possui sensores capazes de captar os sinais neurais e automaticamente traduzi-los em realidade, ou seja, uma pessoa pode olhar para uma TV desligada e mentalizar o ato de começar a assisti-la e ela liga sem precisar de um toque ou comando de voz. Além disso, o equipamento também disponibiliza o Dev Kit, que é um visor integrado com plataformas de realidades virtual e aumentada para experiências completamente imersivas.
O segundo exemplo é a startup sueca Vionlabs, que criou um algoritmo para dar sugestões de filmes baseados em emoções chamado Personal Mood Channels. A proposta é desenvolver uma experiência de consumo de conteúdo que fosse personalizada e extremamente precisa utilizando visão computacional e aprendizado de máquina para gerar dados de sentimentos e oferecer recomendações. A tecnologia consegue fazer isso, pois categorizou filmes de acordo com seu apelo emocional, analisando trilha sonora, paleta de cores, objetos, sons e uma série de outros fatores para classificar o conteúdo.
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A terceira inovação é uma startup do Reino Unido e chama Synthesia IA, que cria vídeos com apresentadores virtuais emulando pessoas reais, ou seja, a tecnologia usa Inteligência Artificial e deep learning para permitir uma forma de produção rápida e econômica de um vídeo com apresentadores virtuais que parecem humanos. Para isso acontecer, basta inserir um roteiro em um dos 65 idiomas suportados que um avatar digital irá apresentá-lo. A produção do vídeo por meio dessa tecnologia custa cerca 30 dólares mensais, uma economia de tempo e orçamento de até 80%.
Uma outra inovação, que já está sendo utilizada com aplicações práticas no dia a dia, chama-se InteriorAI, uma nova plataforma geradora de imagens de Inteligência Artificial que permite fazer upload de uma imagem de sua casa (ou da casa de outra pessoa retirada da web) e, em seguida, gera uma nova aparência e layout com base em um dos 17 estilos pré-selecionados como por exemplo uma sala de estar “tropical”ou home office “maximalista”.
Outro exemplo é o DALL-E, uma Inteligência Artificial que cria imagens plausíveis a partir de textos. Ao receber um input como “uma poltrona no formato de abacate”, DALL-E consegue gerar uma série de poltronas que lembram um abacate, em imagens que poderiam estar no catálogo de produtos de uma marca de móveis. No site, é possível testar o poder dessa IA e entender como a tecnologia funciona. Com uma aplicação similar, a inteligência artificial Midjourney também transforma texto em imagens.
Já a plataforma de saúde mental Mindlabs utiliza equipamentos vestíveis para obter dados. A plataforma está sendo desenvolvida com práticas e “exercícios” que podem ser feitos em casa em conjunto com um wearables que analisa as ondas cerebrais, a respiração e, até mesmo, a tensão nos músculos. Com esses dados, se torna possível acompanhar o progresso obtido e também receber sugestões de práticas especialmente para as necessidades individuais.
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*Material desenvolvido com ajuda do relatório 50 objetos do amanhã da Aerolito