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Femtechs: Inovações para as mulheres no Brasil

By 19 de março de 2024Blog

As empresas de base tecnológica focadas na saúde e no bem-estar das mulheres são chamadas de femtechs e elas estão em ascensão em todo mundo. De acordo com a Arizton Advisory & Intelligence, empresa de pesquisa americana, esse mercado foi avaliado em mais US$ 50 bilhões em 2023 e a previsão é que ele manterá seu crescimento global, com uma taxa anual (CAGR) de 13,3% até 2026.

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No Brasil, apesar do segmento ainda ser pequeno, a expectativa é que ele também cresça seguindo a tendência mundial. Entre as principais áreas cobertas pelas femtechs brasileiras estão a maternidade, nutrição e bem-estar; diagnósticos e tratamento de doenças; e wearables. E são algumas dessas empresas que serão destaque na coluna desta semana.

Imagem retirada do site ILKA

O primeiro exemplo é a Ilka, plataforma focada na saúde integral da mulher com serviços voltados para estilo de vida e nutrição, incluindo serviços específicos para quem sofre transtornos alimentares, fertilidade, gestação e menopausa. A criação da empresa tem um contexto interessante, sua fundadora, Ciça Campos, após receber alta de um tratamento contra depressão e bulimia e compartilhar todo esse processo nas redes, percebeu a dificuldade das mulheres em encontrar profissionais especializados e principalmente, humanizados. Foi assim que nasceu a Ilka.

Um outro exemplo é a Oya care, clínica de saúde feminina que realiza atendimentos virtuais e presenciais para ajudar as mulheres a entender melhor sua vida fértil. A empresa disponibiliza serviços em três áreas: ginecologia, fertilidade e contracepção. A marca propõe transformar a relação das mulheres com sua saúde através do conhecimento, cuidado e autonomia.

Como terceiro exemplo tem a Theia , que foi construída para focar no planejamento da gravidez, na gestação, no parto e no pós-parto. O objetivo da empresa é fazer com que a gestante sinta-se vista, ouvida, acolhida, informada e confiante da assistência que está recebendo e com suporte técnico e emocional para tomar decisões e atravessar os desafios da maternidade. 

Ja com a abordagem de produtos, Enquanto a Herself desenvolve calcinhas e biquínis absorventes com peças diversas, tanto nas modelagens quanto no estilo. A Yuper vende coletores e discos menstruais, além de também vender calcinhas. Ambas são femtechs brasileiras focadas no bem-estar menstrual e no cuidado com meio ambiente.

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Passando para o bem-estar sexual, um exemplo é a femtech chamada Feel, que vende uma série de produtos íntimos como sabonetes, lubrificantes, óleos calmantes, hidratantes e brinquedos sexuais para mulheres. Além disso, o site da marca tem trilhas com conteúdos diversos de educação e saúde sexual para todas as idades.

Se as femtechs estão em ascensão, um nicho específico ganha ainda mais destaque: as empresas voltadas para menopausa. De acordo com a consultoria Femhealth Insights, o mercado de produtos e serviços para menopausa deve chegar à receita de US$ 24,4 bilhões, o crescimento mais rápido no segmento de femtechs. Isso tudo para atender às mais de 1 bilhão de mulheres que, de acordo com a OMS, estarão na menopausa até 2030.  

Um exemplo brasileiro nesse segmento é a Plenapausa, plataforma que informa, cuida e fornece tratamento para mulheres na menopausa. Além de vender suplementos, a empresa oferece um aplicativo que monitora a saúde e disponibiliza acesso a uma comunidade de apoio.

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