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Mercado PET inova ao apostar em comida sustentável

By 20 de setembro de 2022Blog

A preocupação com o meio ambiente é pauta em diversas áreas, inclusive no mercado de produtos pet. Pesquisa da Our World in Data apontou que quase 80% da área agrícola do mundo é usada para pastagem de animais e produção de ração. Já um estudo publicado pela UCLA associa o consumo de carne por parte dos cães e gatos à geração do equivalente a cerca de 64 milhões de toneladas de dióxido de carbono. Por isso, marcas estabelecidas no mercado e startups estão desenvolvendo inovações para responder os impactos climáticos dessa indústria.

Veja também: Mercado PET, as inovações de um segmento bilionário

A primeira inovação é a Hoppers, startup sediada nos Estados Unidos que produz guloseimas para cães derivadas de grilos. Eles contém duas vezes mais proteína do que a carne bovina e mais vitamina B12 do que o salmão. Também é naturalmente rico em ferro, cálcio, zinco e aminoácidos. Além disso, de acordo com Hoppers, os grilos liberam 80% menos metano do que as vacas e requerem 15 vezes menos água e ração. 

A também norte-americana Chippin está produzindo proteínas a partir da carpas prateadas vindas de pescarias ecologicamente corretas. Com isso, além de fazer comida de peixe para cães com uma fonte completa de proteína, mais facilmente digerível que o frango e ricas em ômegas 3 e 6, a empresa também está  buscando resolver um problema de superpopulação da carpa prateada que não é nativa da região dos Grandes Lagos e vem destruindo a biodiversidade da área.

Já a canadense Wilder Harrier produz uma variedade de comidas e guloseimas para cães com proteínas alternativas. Além de carpas prateadas e grilos, a empresa também utiliza moscas e algas na composição de seus produtos. O objetivo é suprir as necessidades de proteínas dos bichinhos e afetar o mínimo possível o meio ambiente. A Wilder Harrier é uma empresa com o selo B, que certifica negócios que equilibram propósito e lucro, considerando o impacto de suas decisões em seus trabalhadores, clientes, fornecedores, comunidade e meio ambiente. 

Uma outra inovação é a startup finlandesa EniferBio, que está utilizando um fungo chamado PEKILO® para produzir micoproteínas. Esse fungo já era usado na alimentação de animais terrestres há anos, mas a EnierBio está otimizando processos sustentáveis ​​para a produção comercial dessas proteínas e atender as necessidades ambientais por alternativas sustentáveis.

Em outra frente tem as empresas que inovam ao oferecer produtos naturais, vegetarianos ou veganos e biodegradáveis. É o caso da brasileira PetVeg, que tem o  objetivo promover o bem-estar de todos os animais e do planeta. Além de oferecer comidas para os cachorros, a empresa também tem produtos para pets que atendem a proposta da loja de serem amigos do meio ambiente.

Veja também: O crescimento do mercado de pets não convencionais no Brasil

Imagem: site PawCo

A startup PawCo lançou este ano a primeira ração com carne à base de plantas do mercado pet. A empresa afirma que a receita contém todos os aminoácidos, vitaminas e minerais necessários para a maioria dos cães adultos. Os produtos têm as proteínas à base de plantas misturadas com frutas e vegetais; incluindo manteiga de amendoim e maçã, mix Verde e cenoura e mirtilos e vegetais. 

A Health Extension, empresa de alimentos naturais e holísticos para animais de estimação, tem uma linha de guloseimas usando produtos reciclados, ou seja, reaproveitando ingredientes utilizados em comidas humanas, como frutas e vegetais frescos. As guloseimas são ricas em nutrientes e possuem altos níveis de proteína, ácidos graxos ômega e fibras para apoiar a saúde e o bem-estar. A linha inclui cinco fórmulas, três das quais reivindicam benefícios funcionais, enquanto duas apresentam tamanhos de mordida menores para treinamento.

Já a start-up Because, Animals estreou sua nova linha de guloseimas veganas e sustentáveis ​​para os felinos. Os lanches têm ingredientes totalmente naturais e sem carnes, gorduras, refeições ou subprodutos de origem animal. Além disso, são ingredientes funcionais que ajudam na digestão. A produção dessas guloseimas veganas para gatos não contribuem para um sistema de criação industrial que emite gases de efeito estufa para o meio ambiente.

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